A empresa de educação e entretenimento Brasil Paralelo promoveu uma ação em uma escola de nível fundamental localizada em São Paulo (SP) para levar ao conhecimento dos alunos alguns heróis da história brasileira.
Na ocasião, uma equipe da BP foi a uma unidade de ensino a fim de perguntar se os estudantes conheciam figuras que marcaram o passado do país. O grupo levou atores caracterizados de Dom Pedro I, Imperatriz Leopoldina, José Bonifácio, Dom Pedro II e Princesa Isabel.
“Os heróis que construíram a nação sequer são mencionados pela TV e pelas escolas”, declarou, em nota, a Brasil Paralelo. “As crianças receberam com muita empolgação os heróis de seu país”, acrescentou a empresa.
Ataques e ameaças
Em que pese a ação tenha sido bem recebida pelos estudantes e professores, a iniciativa de trazer à memória alguns personagens da história acabou virando alvo de críticas, ofensas e até pedidos de censura por parte de alguns internautas, sendo a maioria simpática ao espectro político de esquerda.
Após a mediatech veicular nas redes sociais sua ida à instituição, uma enxurrada de ataques passaram a ser direcionados aos perfis da Brasil Paralelo. No Twitter, por exemplo, foram várias as acusações: “mentirosos”, “canalhas”, “revisionistas”, “fascistas”, entre outros adjetivos pejorativos.
— Post pago pela produtora alucinógena Brasil Paralelo. Essa já entrega a que veio pelo nome. Tomara que o PT acabe com essa palhaçada o mais rápido possível!!! — escreveu a usuária Leila Lampe.
Outros usuários, por exemplo, têm sugerido que ativistas, influencers e movimentos de esquerda busquem unir forças para tentar impedir qualquer tipo de veiculação de matérias da BP em redes de ensino, seja em esfera pública ou em ambientes privados.
Uma das formas seria, na prática, promover boicotes e críticas coordenadas, com o objetivo de gerar um clima de rejeição entre o segmento educacional. Com isso, uma resistência à empresa seria montada, impedindo um protagonismo maior em eventuais pretensões do tipo.
O que diz a Brasil Paralelo
Após a repercussão, a Brasil Paralelo reagiu com a publicação de um questionamento em seu site oficial. “Diante de reações tão extremas, surgiu a pergunta: como uma simples visita de figuras históricas numa sala de aula pode causar tanta revolta?”.
“A iniciativa da Brasil Paralelo causou repúdio e tentativas de cancelamento e censura na internet, quando o propósito era aliar entretenimento com educação para transmitir um pouco mais de Brasil aos brasileiros”, completou.
Eis o Print Screen de algumas reações: