Em seu segundo discurso deste 7 de Setembro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “quadrilheiro” que precisa “ser extirpado da vida púbica”.
A fala foi proferida a milhares de apoiadores lotavam a Orla de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ). Mais cedo, o mandatário participou do desfile cívico-militar em Brasília (DF).
Na capital fluminense, o chefe do Executivo saiu em defesa dos 8 empresários que foram alvo do Supremo Tribunal Federal (STF) e voltou a dizer que, caso reeleito, todos terão de agir “dentro das quatro linhas” da Constituição.
Ao citar Lula de forma indireta, Bolsonaro citou a amizade do petista com líderes de ditaduras de esquerda como Venezuela, Cuba e Nicarágua.
“O que todos esses chefes de Estado têm em comum? São amigos do quadrilheiro de nove dedos que disputa a eleição no Brasil. Esse tipo de gente tem de ser extirpado da vida pública”, afirmou.
“Não adianta a esquerda nos atacar. Não estamos do lado da Venezuela, tampouco do lado da Nicarágua, que prende padres, furta as feiras e fecha rádios e televisões católicas”, disse.
O presidente afirmou reconhecer que não é “muito bem educado”, e que às vezes “fala palavrões”, mas frisou: “Não sou ladrão”.