Integrantes da Polícia Federal Argentina (PFA) disseram ao Fantástico, da TV Globo, que a perícia feita na arma usada em atentado contra a vice-presidente Cristina Kirchner apontou que havia munição no carregador, mas que nenhuma bala estava engatilhada no momento do ataque.
Conforme noticiado por este jornal digital, na quinta-feira (1º) um homem apontou uma pistola para a peronista em Buenos Aires e tentou disparar duas vezes. Ele foi identificado como Fernando Andrés Sabag Montiel, um brasileiro de 35 anos que vive na Argentina desde 1993.
“A arma estava alimentava, porém não estava carregada”, explicou Willy Hauffe, diretor da Associação Nacional de Peritos Criminais Federais, ao Fantástico.
O autor do atentado usou uma Bersa .32 (7,65mm), de fabricação argentina. A pistola exige que se manobre o ferrolho para trás a fim de que a primeira munição seja direcionada à câmara de disparo.
“São armas de um calibre até pequeno, tá? Não comum de uso de força de segurança ou Exército. É um calibre de proteção pessoal na verdade”, acrescentou Hauffe.
O perito criminal Olavo Barbosa, diretor do serviço de perícia e arma do Instituto de Criminalística do Rio de Janeiro, declarou à emissora que havia cinco munições dentro da arma. “Só que ele [autor] pode ter esquecido de fazer esse movimento na hora de apertar o gatilho”, comentou.