Um levantamento feito pela PwC Brasil mostra que o número de Fusões e Aquisições (M&A, na sigla em inglês) bateu recorde no Brasil no primeiro semestre de 2022.
Até agora, foram realizadas 807 transações, ante 706 negócios concretizados no mesmo período em 2021 – ano em que houve recorde histórico de M&A, totalizando 1.956 transações em 12 meses.
O número deste ano representa mais que o dobro das transações feitas em 2019, período anterior à pandemia de covid-19. O setor de tecnologia lidera, sendo 360 operações (45,72% do volume total).
Mas o que levaria um empresário a vender o seu negócio ou a entrar em uma sociedade com outro grupo? Por que investidores têm aumentado cada vez mais os aportes? Qual a vantagem de investir em um negócio menor do que o seu?
De acordo com a pesquisa, as operações de M&A são atrativas pelas seguintes razões:
Na perspectiva do vendedor
- Viabilizar projetos de expansão;
- Acelerar crescimento;
- Alternativa para captar recursos;
- Realizar investimentos dos sócios;
- Falta de sucessão;
- Dificuldades financeiras;
- Disputas societárias.
Já na perspectiva do investidor
- Alternativa de investimento;
- Acelerar o crescimento;
- Eliminar concorrente;
- Incorporar novas tecnologias;
- Aumentar portfólio de produtos e serviços;
- Entrar em novos mercados;
- Ganhar em sinergia.