O mercado segue aumentando a projeção do crescimento econômico brasileiro para 2022, além de estar reduzindo as expectativas para a inflação.
Com dados que apontam sinais de progresso, entidades monetárias trabalham já trabalham com números mais eficientes para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano.
Para um alongamento que se esperava, em média, números firmados na casa do zero, as somas estão marchando para algo entre 1,5% e 2,05%. Abril e maio, em especial, registraram alta de quase 3% na comparação com o ano passado. Os dados, por consequência, nutriram ampla expectativa para o resto do ano com saldo positivo.
No final do mês passado, conforme registrou o Conexão Política, o Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou de forma expressiva a estimativa para o crescimento da atividade brasileira, neste ano, apesar das dificuldades enfrentadas pela economia global.
Ao revisar as estimativas em seu relatório Perspectiva Econômica Global, a entidade internacional passou a estimar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano em 1,7%, bem acima da taxa de 0,8% calculada em abril.
Deflação
O Brasil cravou deflação –queda no índice de preços– de 0,68% em julho. É, portanto, a primeira queda do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desde maio de 2020 (-0,38%).
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse foi o maior recuo registrado em 42 anos, desde o período iniciado pela série histórica, em janeiro de 1980. O recorde anterior era referente ao mês de agosto de 1998, quando houve deflação de 0,51%.