A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, afirmou nesta quinta-feira (4) que seu país busca a paz e não provocará conflitos, mas defenderá firmemente sua soberania e segurança nacional.
A declaração foi proferida depois que o regime comunista chinês realizou exercícios militares perto da ilha, com mísseis que chegaram a atingir o mar do Japão.
A tensão na região asiática aumentou nos últimos dias em razão da visita da presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, ao território taiwanês.
A China considera Taiwan como parte de seu território, mesmo a nação capitalista sendo governada de forma independente de Pequim desde 1949.
Mais cedo, o governo relatou que foguetes chineses de longo alcance caíram perto de suas ilhas de Matsu, Wuqiu e Dongyin, que estão no Estreito de Taiwan, mas localizadas mais perto do continente do que da ilha principal.
Taiwan também acusou a China de “seguir o exemplo da Coreia do Norte de testes arbitrários de mísseis em águas próximas a outros países”, em um comunicado oficial divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores.
As ações militares chinesas na região causaram interrupções nos horários de aeronaves e navios, com alguns voos internacionais cancelados e outras embarcações instadas a usar rotas alternativas para vários portos da ilha.