O Tribunal de Contas da União (TCU) reafirmou nesta quarta-feira (13) a segurança do processo eleitoral no país. De acordo com Corte, não foram identificados riscos relevantes à realização do pleito no Brasil em 2022.
A conclusão faz parte de um voto proferido pelo ministro Bruno Dantas. O entendimento foi acompanhado pelos demais integrantes do Tribunal e diz respeito ao terceiro relatório de auditoria do TCU sobre o sistema eletrônico de votação.
Em seu voto, Dantas argumentou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem “se esmerado em aperfeiçoar a segurança interna do processo eleitoral”.
O ministro ainda elogiou as medidas recentes adotadas pela Justiça Eleitoral como a ampliação da abrangência da auditoria de integridade das urnas – de 90 para 648 aparelhos – e destacou os planos de contingência que oferecem proteção à votação.
Ainda conforme a decisão, há planos e estratégias para “prevenir, detectar, obstruir e neutralizar ações adversas que constituem ameaça à salvaguarda das áreas e instalações, pessoas, patrimônio e informações”.
Na avaliação dos técnicos que produziram o relatório, o planejamento de Auditoria Interna do TSE está “muito alinhado às boas práticas” internacionais e encontra bom referencial considerando a realidade da administração pública.