A Argentina afirma ter recebido o apoio da China para ingressar no BRICS, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, as maiores economias emergentes do planeta.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores argentino, o aval do regime comunista teria sido formalizado durante uma reunião do G20 em Bali, na Indonésia, onde o ministro Santiago Cafiero encontrou-se com Wang Yi, chefe da diplomacia chinesa.
Vale lembrar que, do dia 20 a 24 de maio deste ano, a Argentina participou da cúpula do BRICS a convite de Xi Jinping.
Outro país que também sinalizou positivamente para o ingresso argentino no grupo foi a Rússia. O assessor Yuri Ushakov afirmou em 27 de junho que o Kremlin vê a expansão do bloco “com bons olhos”, mas que a questão ainda deverá ser estudada.
Além da Argentina, o Irã também deseja fazer parte do bloco. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores iraniano, a eventual adesão “resultaria em valores agregados para ambos os lados”.
Em termos demográficos, o BRICS é considerado uma potência, especialmente porque reúne os dois países mais populosos do mundo: China e Índia. Ao todo, em 2018, o grupo representava cerca de 42% dos habitantes do planeta.