O cenário econômico envolvendo a empresa Magazine Luiza segue travado no vermelho e preocupa os acionistas da varejista. A empresa comandada pela família Trajano está sofrendo efeito “queda livre”.
A ação do Magalu caiu cerca 67,5% desde janeiro deste ano. São, na prática, seis meses contínuos amargando na B3, bolsa de valores oficial do Brasil. Em desfavor, para impactar ainda mais o cenário, há uma forte concorrência de empresas estrangeiras, como a gigante asiática Shopee.
No mês passado, conforme antecipou o Conexão Política, a fundadora do grupo, Luiza Trajano, deixou de fazer parte da lista global de bilionários da Forbes.
Em registro veiculado no portal da Forbes Brasil, é dito que a fortuna da empresária está em queda desde 16 de julho de 2021, quando chegou ao recorde de US$ 5,6 bilhões (R$ 28,6 bilhões).
Com a chegada do ano de 2022, a queda intensiva voltou a se repetir. Segundo a revista, a empresária perdeu US$ 1,6 bilhão (R$ 8,1 bilhões) de janeiro a maio deste ano.
Palpite de Barsi
Luiz Barsi Filho, o maior investidor individual da bolsa brasileira, concedeu uma entrevista ao podcast Irmãos Dias. Para ele, a Magalu deve quebrar em algum momento.
— As empresas de varejo, pelo menos umas 40, quebraram, e as próximas quebrarão. Magazine Luiza um dia vai quebrar — relatou Barsi.
— Não sei quando, mas vai quebrar. Eu não sou profeta, estou falando em termos de histórico. Veja, quebraram a Casa Centro, o Mappin, a Ultralar. Máquina de Vendas e Via também estão penduradas — completou.