O tucano João Doria iniciou 2022 como governador de São Paulo e postulante declarado à Presidência da República. Apesar disso, seis meses depois, suas aspirações políticas fracassaram e ele agora se vê num cenário conturbado.
Rejeitado por uma ala do PSDB que articulou a retirada de seu nome na disputa ao Palácio do Planalto, Doria afirma não querer deixar o partido, mas admite que a política não fará parte de seus planos, pelo menos durante os próximos meses.
A partir do próximo mês, retomo minhas atividades na iniciativa privada. Deixo a vida pública com senso de dever cumprido. Pelos meus erros, peço desculpas. Pelos meus acertos, cumpri minha obrigação.
— João Doria (@jdoriajr) June 13, 2022
Nesta segunda-feira (13), o ex-chefe do Palácio dos Bandeirantes anunciou seu retorno à atividade privada. Citando “uma oposição substantiva inclusive dentro do próprio PSDB”, ele disse que voltará a ser membro do Grupo de Líderes Empresariais (LIDE), instituição que faz parte do Grupo Doria.
“Não vou sair do Brasil, não vou mudar do Brasil, continuarei aqui, voltando para o setor privado, de onde eu vim. A partir de agora, retorno à minha vida privada”, declarou o ex-mandatário em um hotel na Bela Vista, em São Paulo (SP).
“Continuo no PSDB, não me desfiliei e não vou me desfiliar do PSDB. As razões que me fizeram filiar ao PSDB no ano 2000 são as mesmas que me mantêm no PSDB no ano de 2022”, acrescentou.