O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, informou neste sábado (21) que ofereceu à Coreia do Norte vacinas e suportes médicos contra a covid-19, mas não teve “resposta”por parte das autoridades do país comunista.
O pronunciamento democrata aconteceu em Seul, na Coreia do Sul, ao lado do presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol.
De acordo com o democrata, os EUA estão atentos ao que está acontecendo no país de Kim Jong-Un. Ele também direcionou o discurso à China.
“Oferecemos vacinas, não apenas para a Coreia do Norte, mas também para a China, e estamos preparados para fazer isso imediatamente”, mas “não tivemos resposta”, completou o presidente norte-americano.
Neste domingo, 22, Biden seguirá em agenda internacional, e deve desembarcar no Japão, onde cumprirá compromissos oficiais.
Conforme registrou o Conexão Política, a Coreia do Norte tem enfrentando um grande surto de COVID-19. O alerta gera grande preocupação das autoridades globais, considerando o fato de que o país não possui infraestrutura médica adequada para lidar com o avanço da doença.
A sede de prevenção de epidemias registrou mais 269.510 pessoas com febre, elevando o total para 1,48 milhão, enquanto o número de mortos aumentou de seis para 56 na noite de segunda-feira (16), disse a KCNA, sem especificar quantas pessoas testaram positivo.
“Os números não são confiáveis, mas o grande número de pessoas com febre é preocupante”, disse Lee Jae-gap, professor de doenças infecciosas da Escola de Medicina da Universidade Hallym, da Coreia do Sul.
Segundo ele, a contagem de mortes deve aumentar com o tempo, mas as autoridades da Coreia do Norte podem ficar tentados a manter baixos os números que divulgam publicamente para evitar uma crise política.