A Espanha pode se tornar o primeiro país da Europa a implementar uma legislação que concede direito de licença médica no ambiente de trabalho. A medida, conforme o texto, visa contemplar mulheres que sofrem de dores graves durante o período menstrual, garantindo o direito de afastamento de até três dias enquanto durar o fluxo.
A ação compõe um dos pontos que está inserido em um projeto de lei que será encaminhado ao Executivo espanhol para aprovação na próxima semana.
A ampliação do acesso ao aborto é o principal ponto da proposta, segundo a rádio local Cadena SER. O veículo teve acesso ao documento e diz que a lei se propõe a permitir que jovens a partir dos 16 anos tenham acesso aos procedimentos abortivos, assegurando que os serviços sejam prestados em hospitais públicos.
Além disso, o projeto legislativo considera a possibilidade de jovens a partir dos 16 anos poderem abortar sem a permissão dos pais.
Em fevereiro, a ministra da Igualdade, Irene Montero, disse estar convicta de que a pauta deve avançar.
— É fundamental que todos os centros com serviços de ginecologia e obstetrícia tenham profissionais que garantam a interrupção voluntária da gravidez — relatou.