O Partido dos Trabalhadores voltou a ser assunto nas redes sociais. Desta vez, a legenda está sendo alvo de seus próprios simpatizantes de esquerda que integram movimentos relacionados à igualdade de gênero.
As acusações giram em torno de uma foto do evento que formalizou a indicação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) a vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A imagem tem sido polemizada pela militância por conter uma maioria de homens brancos.
Cobrando questões de diversidade, ativistas questionaram a ausência de pessoas negras, de integrantes LGBTQI+ e de membros inseridos em comunidades indígenas.
— Tem 2 mulheres na foto, uma delas é mulher do Lula (não vai ter cargo politico), 0 [zero] pessoas negras, 0 [zero] trans e por vai. Lula é o único candidato que pode vencer o Bolsonaro, se ele vencer, ao que parece, essa vai ser a cara do governo dele, isso sem falar do Alckmin — apontou um internauta.
— Pensei que era alguma foto de partido europeu, mas descobri que não. Esta é a chapa que representa a pluralidade dos brasileiros? Estou certo que não! — rebateu outro usuário.
Ao todo, 19 pessoas aparecem na fotografia. Além de Lula e Gleisi, participaram os deputados federais José Guimarães (CE), Paulo Teixeira (SP) e Reginaldo Lopes (MG); o senador Paulo Rocha (PA); o deputado estadual Emidio de Souza (SP); o secretário de comunicação do PT, Jilmar Tatto; e o presidente da fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante. Todos os citados acima compõem a sigla lulopetista.
Aparecem também os integrantes da comitiva do PSB — incluindo Alckmin; Carlos Siqueira, presidente nacional da sigla; o ex-governador Márcio França (SP); os deputados federais Danilo Cabral (PE) e Alessandro Molon (RJ); o prefeito João Campos; o governador Paulo Câmara (PE); o deputado estadual Caio França (SP); e o ex-prefeito Jonas Donizette.