A cantora Anitta, de 29 anos, foi um dos assuntos mais comentados do Brasil e do mundo nas últimas semanas. A brasileira conseguiu emplacar a música “Envolver”, de base autoral, no topo das mais ouvidas do mundo no Spotify.
O ranking foi comemorado por diversas personalidades, tomando proporções internacionais. Artistas estrangeiros ecoaram o posicionamento da canção, viralizando trechos e coreografias na internet.
Agora, saindo do cenário estreitamente cultural, a cantora parece não ter consigo “envolver” o mercado financeiro. Sim! Música, música… negócios à parte.
Em julho do ano passado, veio a público a informação de que a cantora passou a integrar o conselho da Nubank, dando o seu primeiro passo no mercado financeiro.
A funkeira deixou de ser apenas uma imagem de propaganda e, a partir disso, assumiu a posição de membro do conselho de administração, ajudando a ditar os rumos de uma das maiores fintechs do mundo. A escolha atendeu um forte apelo de diversidade, revelando também o rumo do marketing da fintech.
Agora, quase 1 ano após a informação de que Anitta passaria a estar no time do banco, os sinais já apontam algo alarmante: ela terá que convencer os investidores a continuar apostando no Nubank, conforme registrou a revista Veja, destacando uma série de dificuldades das ações do banco nos últimos meses.
De acordo com os números veiculados pela revista, os papéis do Nubank acumulam uma desvalorização de 21,88% em quase quatro meses desde a abertura de capital, em dezembro do ano passado e, nesse período, fecharam no vermelho em 37 dias.
No dia 25 de abril, quando Anitta cravou o Top 1 do Spotify, as ações do Nubank despencavam — encerrando o pregão do dia com queda de 2,45%. Quase uma semana depois, conforme a reportagem, os papéis voltaram a reagir e encerraram em alta, mas passaram a ser negociados em queda outra vez, cerca de dois dias após a leve alta.
A Veja pontua, inclusive, que a cantora foi uma figura importante na estratégia de dupla listagem da empresa, com ações negociadas na Nyse e na bolsa brasileira, a B3, por meio de BDRs. “Apesar disso, no ano, “os BDRs também já acumulam perdas de 28,99%”, acrescenta a revista.