Imagem: Divulgação | Conexão Política
Neste artigo tratarei de um tema pouco reconhecido na questão do aborto mas que está intimamente ligado à sua realização: A feminilização dos homens como promotor do aborto na sociedade.
Falarei brevemente sobre como o combate contra a masculinidade tem desestruturado as famílias e isso tem afetado diretamente a sociedade, pois ausência de homens que entendam seu papel cria uma pressão social sobre a mulher grávida que pode levá-la para optar pelo aborto. E isso fica claro pelo seguinte fato: o argumento do “aborto paterno”.
O próprio movimento pró aborto explora uma característica psicológica feminina: O conhecimento da importância de um pai para se ter um filho. A essa ausência da figura paterna que as feministas chamam de “aborto paterno”, que é um eufemismo desleal, nos confere uma boa ideia dos sentimentos femininos. Ter um homem para criar uma criança é algo já arraiado no psicológico da mulher, que sabe que abortar é errado, mas a ideia de não ter uma figura masculina gera medo. Se não vai ter um pai será melhor não ter a criança.
Mas o que faz com que tantos homens abandonem sua função na sociedade?
Para entendermos isso, devemos pensar sobre como o homem poderia definir-se, o que tornava o homem, sobre seus próprios olhos, um homem.
Quando pergunto hoje a um jovem o que define um homem, talvez alguns respondam que é a capacidade de manter a sua palavra, trabalhar duro, ser responsável.
Mas a questão é que a mulher também mantém a palavra, trabalha duro e é responsável. Fica claro que se ambos possuem essas virtudes, não serão elas que definirão o que é um homem, ora, ser homem deve ser algo que ele faça de forma diferente da mulher.
Nessa questão temos a virilidade e a masculinidade, e ainda que pareçam sinônimos e quando falamos abrangentemente de masculinidade estamos, de fato, nos referindo a ambas as coisas, elas precisam ser diferenciadas.
A virilidade é a força reprodutora, sua potência sexual, é seu ímpeto agressivo e vontade de dominância. Ela se desenvolve naturalmente com a idade.
A masculinidade é meu motor moral, é o que direciona a virilidade e a mantém sobre controle. Ela é aprendida.
Como exemplo, se a virilidade é o ímpeto sexual, a masculinidade é a decisão moral pela monogamia.
Essas duas forças faziam o homem antigo definir-se, basicamente, por dois fatores: pelo uso da força, que era capacidade de proteger sua família (virilidade); e pela manutenção da sua linhagem (masculinidade), que se dava pelo número de filhos que teria em sua vida, que perpetuariam seu nome.
Mas a pós modernidade nos trouxe dois antagonistas: o aborto é a feminilização.
O aborto retira do homem e dá para a mulher a decisão de fecundação, o que rompe com a característica de manutenção da linhagem, e por isso o feminismo diz tanto que o homem não pode opinar sobre aborto para q ele não possa ter essa consciência; e o outro ponto é a feminilização dos homens, que diz que não é mais preciso ser forte, e aqui preciso fazer uma breve explicação: homens e mulheres possuem os mesmos sentimentos, mas possuem formas diferentes de expressar esses sentimentos.
O que os ideólogos buscam é impedir a expressão masculina e substituí-la apenas pela forma feminina.
Então, a junção desse dois fatores retira do homem a consciência, a percepção, da suas masculinidade e do seu papel na sociedade.
O menino que não é apresentado devidamente a vida adulta torna-se uma caricatura do que ele acredita ser um homem. O cara que pega todas é uma caricatura, é uma virtude da virilidade transformada em vicio. Precisamos pontuar que masculinidade nunca foi o oposto de feminilidade, a masculinidade é o oposto de infância. E um homem que não possui masculinidade se torna um eterno menino.
Essa intenção de manter os homens como meninos fica evidente ao observar que os heróis eram homens fortes, valentes, em torno dos seus 40 anos. Hoje os heróis são jovens frágeis, emotivos. Hoje a imagem do homem que a mídia prega é apenas a demonstração das fantasias de homossexuais com homens afeminados. E querem que sejamos esse tipo de homem.
E esses efeitos tem sido sentidos atualmente nas gerações, são essencialmente homens emasculados com cada geração sendo pior que a anterior, enquanto toda atitude paterna genuinamente máscula que vá contra esse pensamento é sistematicamente pintada como um pai castrador, como nossa sociedade acostumou-se enxergar, e é dito que precisamos de uma nova masculinidade enquanto os conceitos originais são rotulados como masculinidade tóxica, mas devemos nos perguntar: Tóxica para quem? Tóxica segundo que parâmetros? Ora, o remédio mata o parasita. Então ela será tóxica contra mulheres que desejam destruir a família, contra pedófilos, contra aproveitadores, doutrinadores de ideologias que pregam o ódio.
Como resultado dessa engenharia social, nasceram as crianças frutos da ideologia. E qual a característica marcante? Violência. Vamos abordar isso um pouco mais à frente.
A falsa liberação feminina, retirando o papel do homem, busca substituí-lo pelo Estado. Que nada mais é que uma entidade metafísica gerida por uma classe de políticos.
O estado toma para si o papel do homem, da figura masculina, de modo que na sociedade a única mulher de respeito e digna, que poderá ascender, será justamente a mulher que pertence ao estado.
Entenderam agora o motivo de sempre que uma mulher se posiciona contra o feminismo é atacada com ofensas e desejos de que ela seja estuprada, violentada, agredida e mortas?
O feminismo nada mais é que uma ideologia baseada numa ideia de um culto sexual bizarro, que prega a ideia de que existe um harém metafísico onde todas as mulheres são propriedade sexual do estado. Pois se a mulher não tem uma conduta sexual de acordo com as virtudes sexuais do movimento feminista, essa mulher se torna um párea na sociedade.
E para não ficar apenas na metáfora, vejamos um caso concreto:
Recentemente a atriz Allison Mack, que atuou no seriado Smallville, foi pega levando meninas para serem escravas sexuais em um culto. Allison dizia que as marcava com ferro em brasa por desejar uma marca mais profunda que uma tatuagem poderia oferecer.
Ou mesmo outra atriz, Meryl Streep, que é dita conivente com os abusos e investidas sexuais dos homens de altos cargos sobre mulheres.
Notem: ambas feministas. Que coincidência, não é verdade?
Mas voltando para masculinidade, se realmente existisse masculinidade tóxica contra toda sociedade, garotos criados sem a figura masculina necessariamente deveriam ser cidadãos melhores.
Agora vamos aos fatos: Sabemos que eles tendem a ser mais depressivos, agressivos, sujeitos violência sexual, criminalidade. E isso é comprovado com um importante estudo realizado há pouco tempo, sobre violência e ausência paterna, realizado pelo doutor Mark Regnerus, professor de sociologia na Universidade do Texas, senior fellow no Instituto Austin para Estudos da Família e Cultura, autor de três livros pelas publica Oxford University Press e aproximadamente 40 artigos científicos, que chegou a importantes constatações:
Filhos que são criados pelos pais biológicos tem probabilidade muito menor de se envolver com problemas e criminalidade.
E verificamos a relevância desse artigos ao constatar as estatísticas de violência e o grande número de atiradores que promovem chacinas nos EUA que são oriundos de famílias sem a figura paterna.
Então vimos até agora que a engenharia social primeiro destrói o modelo familiar, depois substitui a figura do homem pela figura do estado, e como resultado cria pessoas com mais problemas emocionais e que cria o problema da violência atual em nossa sociedade.
E qual a solução que a engenharia social nos oferece?
Um estudo publicado por Steve Levits, autor do livro Freakonomics, diz que o aborto reduziria a violência, que é a consequência direta da aplicação da ideologia. Levits diz que os índices de violência cairiam sensivelmente no decorrer dos anos se o aborto for legalizado, matando, assim, todos os filhos indesejados da sociedade.
Devemos perceber como tudo está sensivelmente ligado e nada é feito por acaso. Todos os passos tomados pela engenharia social forma arquitetados para chegar nessa conclusão, de que o aborto seria o melhor para nossa sociedade. Uma solução deus ex machina.
A verdade é: precisamos de mais masculinidade em nossa sociedade, não menos. Precisamos de homens rejeitarem a adolescência tardia que a cultura joga os homens, sair do estado de letargia na sociedade e não se desculpar nunca por seu papel.
Casem e formem famílias. Criem amorosamente seus filhos, que as mulheres saibam escolher um homem digno para serem maridos e pais.
Que o Senhor abençoe a nossa nação.