A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado adiou, pela quarta vez, a votação da proposta de reforma tributária. Sem consenso sobre o texto, os parlamentares não registraram presença e o encontro foi cancelado por falta de quórum.
Há diversos imbróglios em torno do projeto. Congressistas do Amazonas são contra porque, segundo eles, a medida prejudicaria a Zona Franca de Manaus. Outros senadores argumentam que a reforma traria consequências ao setor de serviços.
Com dois feriados nas próximas semanas, ainda não há previsão de data para uma nova sessão na CCJ. O último adiamento ocorreu em 22 de março.
Na audiência de mais cedo, somente 6 senadores compareceram, e a quantidade mínima de parlamentares é 14. Apesar de outros colegas estarem na Casa, alguns decidiram adotar a estratégia de não participar da reunião para que a votação não acontecesse.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que o governo federal apoia a reformulação tributária e disse acreditar ser possível que se vote a proposta antes do recesso marcado para o meio do ano.
“Se o governo Bolsonaro faz todo o esforço para reduzir carga tributária, eu acho que o Congresso, e ouvindo em consonância com a população, o Congresso tem que ir na mesma linha”, declarou.