O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) criticou o regime chinês por “não estar disposto a condenar a agressão da Rússia” na invasão à Ucrânia.
Segundo ele, o país comunista comandado por Xi Jinping “se juntou a Moscou para questionar o direito das nações de escolher o seu próprio caminho”.
A declaração foi proferida durante entrevista a repórteres. Na ocasião, Jens Stoltenberg comentava sobre a cúpula de ministros das Relações Exteriores da Otan e do ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, que acontecerá nesta quarta-feira (6).
Antes da invasão territorial, os aliados China e Rússia proclamaram que sua amizade “não tinha limites”. Desde então, pelo menos aparentemente, Pequim vem se distanciando discretamente da economia russa – atingida por diversas sanções do Ocidente.
Embora se recuse a condenar de forma veemente o ataque ao solo ucraniano, a China afirmou, repetidamente, que as sanções são uma maneira ineficaz de resolver o conflito.