Nesta quinta-feira (31), toda a imprensa brasileira noticiou que João Doria (PSDB) abandonaria sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto.
De fato, o governador paulista pensou em deixar a corrida eleitoral e sinalizou essa intenção a diversos aliados, após divergências com caciques da sigla tucana que preferem emplacar o governador gaúcho Eduardo Leite na eleição para a Presidência.
A ameaça de saída do pleito, no entanto, foi uma “jogada” de Doria para que ele tivesse uma garantia do PSDB de que seria apoiado pela executiva nacional do partido.
A contrapartida veio no início da tarde, em uma carta assinada por Bruno Araújo, presidente nacional da legenda, direcionada a lideranças tucanas. No documento, o dirigente reafirma que João Doria será o nome da disputa presidencial.
“As prévias serão respeitadas pelo partido. O governador tem a legenda para disputar a Presidência da República. E não há nem haverá qualquer contestação à legitimidade da sua candidatura pelo partido”, diz o texto.
Após isso, Doria se convenceu e confirmou sua renúncia ao Palácio dos Bandeirantes para tentar ocupar o Palácio do Planalto nas eleições de outubro. O anúncio foi feito há pouco durante uma coletiva de imprensa.
Em sua fala, o tucano fez um longo balanço de seus três anos e três meses de governo e, no final do discurso, afirmou: “Quero dizer a vocês, sim, serei candidato à Presidência da República pelo PSDB”.