Durou pouco a intenção de o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) se tornar o novo presidente da República. Na quarta-feira (9), ele anunciou que desistiu de concorrer ao Palácio do Planalto para “dedicar a conduzir o Senado”.
Em um discurso no plenário da Casa, o parlamentar afirmou que “é impossível conciliar essa difícil missão [comandar o Congresso] com uma campanha presidencial”.
“Nesse cenário tenho que me dedicar a conduzir o Senado para a tão desejada recuperação e reconstrução desse país. O cargo a mim confiado está acima de qualquer ambição eleitoral, meus compromissos são urgentes, inadiáveis e não compatíveis com vaidades”, afirmou.
“O presidente do Senado precisa agir como um magistrado, conduzindo os trabalhos com serenidade, equilíbrio e isenção, buscando consensos possíveis em nome do melhor para o país. O que é incompatível com um embate eleitoral nacional, por mais civilizado que seja o processo”, acrescentou.
Em novembro de 2021, Pacheco anunciou que tentaria ser chefe do Executivo através do PSD, sua legenda. Na ocasião, em Brasília, declarou que estaria “de corpo, alma, mente e coração a serviço do partido e a serviço do Brasil”.