O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, sairá do cargo no final de março para mergulhar na pré-campanha ao governo de São Paulo. Pela lei partidária do Brasil, postulantes devem sair de suas funções ao menos 6 meses antes do pleito eleitoral.
Nesse contexto, o substituto deverá ser Marcelo Sampaio, atual secretário-executivo da pasta. Ele é mestre em Planejamento de Transportes com estudos em Avaliação de Vulnerabilidade de Infraestrutura de Transportes pela Universidade de Brasília (UnB).
Além disso, também é especialista em Economia no Setor Público e tem MBA em Gestão Pública. Sua graduação foi em Engenharia Civil com ênfase no Setor de Transportes, também pela UnB.
Conforme apurado pelo Conexão Política, Sampaio tem boa relação com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e é considerado homem de confiança. Ele deverá dar prosseguimento aos projetos de concessões e privatizações implementados durante a atual gestão.
Além de Tarcísio, pelo menos outros 10 ministros devem deixar seus postos em razão de aspirações políticas. Alguns disputarão cadeiras no Congresso e outros tentarão a governadoria de seus respectivos estados.
LEGADO
O atual chefe da Infraestrutura foi o principal responsável por instituir a política de transferência de ativos à iniciativa privada como forma de desafogar o orçamento do Executivo.
No seu currículo à frente da pasta, Tarcísio comandou a aprovação do novo marco do setor ferroviário que já resultou em 22 assinaturas de contratos para construção de ferrovias, a nova lei da cabotagem (navegação entre portos brasileiros) e a nova Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que elevou a validade para 10 anos, entre outros avanços.