O governo da Austrália cancelou o visto de Novak Djokovic pela segunda vez nesta sexta-feira (14).
Autoridades locais insistem em alegar que o tenista número 1 do mundo representa risco para a comunidade por não estar vacinado contra a Covid-19.
O ministro da Imigração, Alex Hawke, veio a publicar para reforçar a posição formada em anular novamente o visto do tenista sérvio. Conforme havia antecipado o Conexão Política, um tribunal australiano ordenou na segunda-feira (11) a libertação do tenista, retido desde a última quinta-feira (7) num centro de detenção em Melbourne.
O juiz Anthony Kelly ordenou ao governo australiano a libertação imediata do passaporte e bens pessoais do atleta, bem como o pagamento das despesas legais, autorizando a disputa dele no Open da Austrália.
Apesar disso, as decisões políticas por parte do governo local seguem implementando uma série de ações questionáveis.
“Hoje eu exerci meu poder sob a seção 133C(3) da Lei de Migração para cancelar o visto detido por Novak Djokovic por motivos de saúde e boa ordem, com base no interesse público”, disse Hawke em um comunicado.
Hawke afirma que considerou “cuidadosamente as informações fornecidas pelo Departamento de Assuntos Internos, pela Força de Fronteira Australiana e pelo Sr. Djokovic”.
Não há, até o momento, nenhuma certeza se o jogador será deportado ou não, já que a banca de defesa ainda pode recorrer da decisão. Caso a deportação seja realmente confirmada, Djokovic ficará impedido de entrar no país pelos próximos três anos.
Nove vezes campeão do Aberto da Austrália, o ídolo mundial segue brigando para buscar seu 21º Grand Slam.