O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), sancionou uma lei que proíbe o uso da chamada “linguagem neutra” em ambientes escolares, nos documentos oficias e na confecção de materiais didáticos.
A proposta foi aprovada pela Assembleia Legislativa (Alems) em dezembro. Na ocasião, foram 14 votos favoráveis ao texto. O único a se posicionar contra foi o deputado Pedro Kemp (PT).
Nas redes sociais, o autor do projeto, deputado estadual Márcio Fernandes (MDB), defendeu a legislação que, segundo ele, obriga o uso da norma culta nas escolas e nos processos seletivos “como forma de padronização do idioma oficial do país”.
O parlamentar reconheceu que existem outras prioridades a serem discutidas no aspecto social, mas frisou que o assunto da “linguagem neutra” não poderia ser deixado de lado.
“Pode parecer estranho ter uma lei só para obrigar as escolas a ensinarem o que é certo, mas já tem gente querendo impor a linguagem neutra em todo lugar, sem debater com a sociedade nem mesmo decidir entre eles se vai ser ‘todes’, ‘todxs’ ou ‘tod@s”, escreveu o legislador.