Depois de filiar Sergio Moro, os dirigentes do ‘Podemos’ agora trabalham para fazer o mesmo com Rosangela Wolff Moro, advogada curitibana e esposa do ex-juiz da Lava Jato.
A expectativa é que o ato de filiação ocorra antes do fim do ano, assim que Rosangela voltar ao país. Atualmente ela está nos Estados Unidos.
A intenção da legenda é lançá-la candidata à Câmara Federal em 2022 pelo estado de São Paulo.
Mas por que São Paulo e não Paraná — a terra natal dos Moro? A resposta é simples: o território paulista é o maior colégio eleitoral do Brasil e elege 70 deputados a cada quatro anos.
Assim, se um candidato for muito bem votado, como os correligionários de Moro esperam que seria o caso de Rosangela, pode acabar beneficiando colegas do mesmo partido, de acordo com a regra eleitoral proporcional.
O ‘Podemos’ também encara a empreitada como uma resposta ao grupo político do governador João Doria (PSDB), que frequentemente põe em dúvida a viabilidade eleitoral do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública caso fosse lançado ao Senado pela unidade federativa.