O peronismo, movimento argentino de esquerda, tentará reverter nas eleições legislativas deste domingo (14) a esmagadora derrota que sofreu nas primárias.
A intenção é manter a sua hegemonia no Parlamento do país, em meio a uma grave crise econômica que assola o governo de Alberto Fernández.
A votação, que começou às 8h no horário local, é fundamental para o futuro do mandatário argentino, cuja popularidade deve ser afetada, em caso de perda, e para a oposição de centro-direita, que pode se fortalecer para a eleição presidencial de 2023.
Na eleição deste domingo, metade da Câmara e um terço do Senado serão renovados.
“O que pedimos à maioria dos argentinos é que eles compareçam e mostrem que podemos construir o país que queremos. À noite, ouviremos o que eles disseram”, disse Fernández a repórteres após votar em seu colégio eleitoral em Buenos Aires.
O Congresso deve tratar em breve das reformas judiciais e tributárias para um eventual acordo de renegociação de uma dívida de US$ 45 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI), questões que podem ser complicadas para o governo em caso de derrota eleitoral.