O Partido Comunista da China (PCC) aprovou nesta quinta-feira (11) uma resolução interna em que, dentre outras coisas, lista os ‘grandes feitos’ de sua história no país asiático.
De acordo com o relatório, divulgado pela agência estatal Xinhua, o Comitê Central do partido trabalhará para manter a sua liderança principal, Xi Jinping, classificando o atual líder chinês como o principal fundador do marxismo da China contemporânea.
A primeira resolução do PCC nesse mesmo sentido ocorreu em 1945, em plena guerra contra o Japão. Na ocasião, o regime baniu correntes ideológicas dissidentes e definiu que seria guiada por Mao Tsé-Tung.
Agora, em 2021, a intenção da legenda passa a ser a consolidação de Xi como o líder mais forte desde Mao e a pavimentação do caminho para um terceiro mandato, após a derrubada de limites para reeleição no país, ocorrida em 2018.
O documento chinês fala em “defender resolutamente a posição central do camarada Xi Jinping no Comitê Central e no partido como um todo” e preservar a autoridade do próprio comitê “para garantir que todos os membros atuem em uníssono”.