Imagem: Jorge Saenz/Associated Press
No dia 8 de agosto, na Argentina, ocorrerá a votação de um projeto de lei no Senado que pretende descriminalizar o aborto para até as 14 primeiras semanas de gestação. Nesta quarta-feira (1), centenas de médicos foram às ruas protestar contra o projeto.
Junto com outros manifestantes pró-vida, os médicos levantaram cartazes que diziam: “Somos médicos, não assassinos”, além de bonecas em forma de feto.
As manifestações dos médicos se dão por conta do projeto de lei obrigar hospitais privados a realizarem o aborto, não sendo opcional, mesmo que sejam instituições privadas.
Ernesto Beruti, chefe da obstetrícia do Hospital Universitário Austral, declarou que mesmo que a lei seja aprovada, não irá eliminar a vida de um ser humano. “O direito mais importante é o direito de viver”, declarou o médico.
O país já permite o aborto em casos de risco de morte para a mãe ou estupro.