Nesta quarta-feira (14) o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), divulgou nota em que diz estar sofrendo “agressões de toda ordem” por causa do ‘travamento’ da indicação de André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“Tenho sofrido agressões de toda ordem. Agridem minha religião, acusam-me de intolerância religiosa, atacam minha família, acusam-me de interesses pessoais fantasiosos. Querem transformar a legítima autonomia do presidente da CCJ em ato político e guerra religiosa”, diz o texto.
No comunicado, Alcolumbre não faz menção aos nomes de Mendonça ou do presidente Jair Bolsonaro. No entanto, fez questão de dizer que nunca praticou “troca de favores com quem quer que seja.”
Na terça, 12, de acordo com a CNN Brasil, Davi Acolumbre informou a aliados que pretende segurar a análise do nome do ex-chefe da AGU até 2023.
Ainda segundo a emissora, a articulação de Alcolumbre é, na prática, atuar para que a indicação de Mendonça perca validade e, consequentemente, a vaga na Corte seja ocupada por quem garantir o próximo mandato presidencial.