A soltura de um dos maiores narcotraficantes do país, André do Rap, completou um ano no último domingo (10).
Em outubro de 2020, o então ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a liberação do criminoso, após uma polêmica decisão monocrática.
Condenado em várias instâncias a penas que totalizam mais de 25 anos de reclusão, Rap é considerado um dos principais nomes do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção que atua principalmente no estado de São Paulo.
Horas após a liminar de Marco Aurélio, a decisão foi cassada pelo presidente do Tribunal, ministro Luiz Fux, mas era tarde, pois o marginal já havia deixado a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (SP).
Na ocasião, ao receber o alvará de soltura, André do Rap informou como endereço um imóvel no Guarujá, na Baixada Santista. Ele “prometeu” ir para casa, no entanto, tomou outro rumo e segue foragido até hoje.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Presidente Prudente (SP), subordinado ao Ministério Público de São Paulo (MPSP), suspeita que o narcotraficante esteja escondido na Bolívia junto com outros comparsas do PCC.