O vereador Carmelo Neto (Republicanos), de Fortaleza (CE), participou na segunda-feira (4) do programa Pânico, da Jovem Pan e, entre outras coisas, falou sobre a gestão do governo federal.
Durante a entrevista, o parlamentar teceu críticas ao Movimento Brasil Livre. Carmelo, no entanto, já foi integrante do grupo, mas diz ter saído do MBL por divergir das pautas e posicionamentos.
“Discordei deles e, ao discordar, apresentaram uma punição que seria uma semana sem [eu] postar nada nas minhas redes sociais. Ou seja, liberalismo para os outros, mas, para eles, ditadura. Eu não mudei. Eles que mudaram. Estão abraçados com PT, PSOL e PCdoB”, afirmou.
Na sequência, fez menção aos últimos atos de rua da oposição. Ao contrário do que era cogitado pelas lideranças de esquerda, as manifestações pelo país não tiverem adesão expressiva.
“Veja a manifestação de gatos pingados do dia 12. Só tinha militantes de esquerda. O PT fez outra agora. Foi um fracasso. Eles estão abraçados com quem antes criticavam, por conveniência e [por] poder. Bolsonaro nunca deu atenção a eles. Eles queriam atenção”, pontuou.
Ainda em sua fala, o vereador negou a vinculação de que o presidente Jair Bolsonaro teria sido o responsável por enfraquecer as ações da Operação Lava Jato. Na visão dele, o Supremo Tribunal Federal (STF) contribuiu para o contexto atual em torno da força-tarefa.
“Quem acabou com a Lava Jato foi o Supremo, que soltou o Lula. O presidente Bolsonaro não acabou com a Lava Jato, pois ele não manda no MP, não manda no Supremo. O Supremo aniquilou a Lava Jato, soltou todo mundo, está sendo um câncer no combate à corrupção, defendo as prisões justas que deveriam ter sido feitas. Critico o Supremo com minha liberdade de expressão. O conservador quer preservar o Supremo”, acrescentou.