Imagem: Reuters
Embora a estratégia dos Estados Unidos sobre essas duas negociações esteja intrinsecamente ligada, o Irã e a Coreia do Norte representam diferentes desafios.
Os críticos do acordo iraniano, formalmente conhecidos como Plano Conjunto de Ação Conjunta (JCPOA), dizem que o acordo de 2015 fornece a Teerã um caminho para uma capacidade de armas nucleares e mostra que Washington está disposto a se debruçar para trás em negociações diante de armas nucleares.
Como a Coreia do Norte aperfeiçoa seu programa de mísseis balísticos intercontinentais, os críticos do acordo iraniano dizem que tal acordo permite que Teerã aperfeiçoe essa mesma tecnologia, garantindo uma crise similar a da Coreia do Norte.
Defensores do acordo alertam que trata-se de um fato contrário ao posicionamento de grupo questionadores, pois ao afastar-se, Trump projetaria um cessar das atividades nucleares na Coreia do Norte, bem como, no Irã de maneira geral. Entretanto, eles também advertem que a Rússia e a China podem influenciar as decisões de Teerã e Pyongyang além de por em cheque a credibilidade de Trump como negociador.
De acordo com alguns alguns diplomatas a credibilidade americana nunca foi tão alta com a Coreia do Norte.